domingo, 17 de abril de 2011

Até onde vale a pena?

O ser humano é assim...


Nos apaixonamos, crescemos, amamos até o último fio do cabelo... Mas, um dia isso tudo acaba. Espera ai, quer dizer que você já entra em um relacionamento sabendo que um dia ele vai acabar?

A verdade é que, quando conhecemos as pessoas, nunca pensamos que um dia poderemos nos separar delas. Falo por amigos, namorados, colegas de trabalho... Encontramos um emprego legal, fazemos amigos, criamos uma rotina. De repente, uma oportunidade melhor surge: eis o problema! Você vai se deparar com o novo: novos amigos, novo ambiente de trabalho, novo chefe, novas desculpas para quando chegar 10 minutinhos atrasado... é colega, tudo é novo e você precisa aprender a lidar com o novo.

Com o amor, é a mesma coisa: você fica naquele xavequinho, deixa as coisas rolarem, descobre que a pessoa é maravilhosa. Se entrega, se deixa levar. Mesmo já tendo sofrido horrores em relacionamentos passados você acaba fazendo tudo de novo. Ama. Gosta. Quer cuidar. Mas, não estamos errados. O amor é uma das coisas que mais me sustenta. Eu gosto de cuidar, de tratar bem, de querer bem a quem estiver comigo (inclui-se amigos, família...). Eu sou assim.

Eu nunca penso no dia que isso pode acabar, porque sempre acho que amor nunca tem fim. (pfff... logo eu, que já vivi e revivi experiências no amor que me ensinaram muitas coisas...). A diferença que eu levo de um relacionamento para o outro é o modo com eu me porto: antigamente eu não me dava muito valor, hoje eu consigo abrir mão de seguir adiante um relacionamento para cuidar mais de mim. Mas, essa semana que sucede um término de relacionamento, por mais conversado e acertado que ele tenha terminado, é dolorida.
Eu adoro viver uma fossa. Ouço músicas pra chorar tudo o que eu tiver de chorar, vejo fotos, lembro de situações que vivi, visito lugares que eu gostava de ir com ele. Assim, penso eu, se eu sofrer tudo o que tiver de sofrer, que seja em 1 semana, 15 dias e que isso baste. A famosa frase 'tudo na vida passa' é real. A dor passa, a lembrança passa, a solidão passa...

Só que nisso tudo, tem uma coisa que não passa: a saudade. E é esse sentimento que te leva a fazer as piores coisas do mundo: você manda aquele SMS que não deveria ter mandado, você liga quando não deveria ligar, você procura, pergunta o que pode fazer para voltar... no medo do novo, você só faz cagadas. E pior, as vezes descobre que realmente você só está piorando as coisas, porque você não tem o direito de fazer o outro querer ficar com você. Aprenda: alguém deve ficar com você porque quer. É o livre arbítrio.
Mesmo assim você corre atrás. E o medo de deixar passar alguma oportunidade de voltar, corrigir erros. Mas e se os erros não foram só seus? Não faz mal. Você vai correr atrás do mesmo jeito. É melhor: depois você não vai se arrepender de não ter tentado. E, na pior das hipóteses, isso só vai ajudar você a sair da fossa, porque SEMPRE que você procurar a pessoa, ela vai estar aparentando que tá tudo bem, que você não está fazendo falta na vida dela, que a melhor coisa foi vocês terminarem. Isso se chama orgulho.

O que é certo ou errado eu ainda não sei. Sei que ainda continua doendo (e vai doer por mais alguns dias...).
Eu sigo ordens do meu coração. Eu ainda respiro por alguém. Mas, uma hora isso passa... afinal, até onde vale a pena né? ♥

Um comentário:

  1. Gata, eu penso sempre que valeu. Tudo vale a pena, a gente aprende, se diverte, erra e cresce. E isso tudo vale a pena. A dor é inevitavel, o sofrimento opcional.
    OK, sempre tive fama de ser prática, em relação a tudo, mas pense que tudo na vida é interesse. Relações profissionais, amizades, amores. Tudo.
    As amizades, amores são interesse poruqe estamos junto de pessoas que podem dar pra gente aquilo que queremos, quando isso falta a amizada acaba, o amor esfria.
    Pronto, hora de partir pra outro. Isso não quer dizer tempo perdido, quer dizer que vivemos.
    Bom, estamos ai, heim.

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